Quem somos

Tudo começou com um grupo de pessoas dedicadas à prática do bem, que resolveu iniciar um trabalho de assistência à infância caracterizada por pequenas unidades assistenciais, basicamente 06 crianças em cada casa. Buscava oferecer à criança órfã ou abandonada o ambiente de um verdadeiro Lar onde fossem tratadas como parte de uma família.

Era uma reação aos métodos até então adotados de abrigar muitas crianças em instituições que não lhes podiam garantir o pleno desenvolvimento da personalidade, em vista do quase anonimato em que viviam (função do número e da fraca relação afetiva entre as crianças e os que delas “tomavam conta”).

NOSSA HISTÓRIA

O Lar Fabiano de Cristo-LFC, que foi registrado no Cartório das Pessoas Jurídicas, sob o No 6.916, no livro A-4, no Estado da Guanabara. De janeiro de 1958 a setembro 1959, as tentativas de iniciar o trabalho esbarravam, sempre, em óbices materiais, não se conseguia comprar ou alugar uma casa em condições satisfatórias, por falta de dinheiro. Jaime Rolemberg de Lima, militar, membro da diretoria do LFC, integrava esse grupo de pessoas constantemente preocupado com os destinos da infância desamparada.

No período em que serviu no Rio Grande do Sul, interessara-se por conhecer detalhes sobre planos de previdência. Em sua persistente busca de solução para o sustento da obra, não hesitou em aprofundar estudos para dedicar-se a esse ramo de atividades, que lhe parecia ser o mais indicado para prover os recursos necessários.

Resolveu-se em consequência, criar a CAIXA DE PECÚLIO MAUÁ – CAPEMA (regulamento aprovado em 23 de setembro de 1959), o qual ofereceu um pecúlio que seus associados, pagando pequena mensalidade, deixam, por morte, a pessoas que indicam como beneficiárias. Em meados de 1960, esse plano entrou em execução.

A partir daí, surge a possibilidade de parceria com os militares, oferecendo amparo à família do militar, em caso de uma eventual fatalidade. Essa parceria possibilitou, destinar parte do resultado para o sustento da Obra Social. Idealizada inicialmente por meio da CAPEMA, que passou a se chamar CAPEMI – Caixa de Pecúlio dos Militares - Beneficente e Capemi, Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepios – Beneficente, em 24 de julho de 1960. Ao mesmo tempo, premido por um fato concreto, foi iniciado um enorme trabalho assistencial: fora-lhe solicitado amparo para um garoto de um ano e meio, encontrado ardendo em febre, nos braços de sua mãe, pessoa com deficiência intelectual, sentada em meio ao lixo, sob a chuva, numa rua central da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara.

Encaminhados, mãe e filho, logo surgiram outros casos mostrando a urgência e a perspectiva do desenvolvimento da Obra, do fato resultou grande estímulo para o grupo que saiu em busca de sócios, os quais amparando a própria família com pecúlios contribuíram também para a manutenção das crianças. Quanto mais a CAPEMI se desenvolvia, maior se tornava a parcela de recursos destinados à Obra Social - parcela estipulada em 13,3 % do total da receita de planos previdenciários. Afirmava-se desta forma o conceito de oferecer serviço em lugar de pedir esmola.

Desde 1966 a CAPEMI passou a ofertar assistência gratuita à infância. Sob o lema: “Como Tornar Melhor o Mundo de Amanhã”, com a ideia de construir um “Sistema Assistencial para a Criança” e, seguindo os princípios da Convenção de 1909 da Casa Branca, no qual afirma que: “Nenhuma criança deve ser retirada da Companhia dos pais, somente por motivos de miséria”, teve inicio a construção de um modelo de atuação dividido em 3 faixas de necessidades:

1º. Faixa: Crianças órfãs ou abandonadas;

2º. Faixa: Crianças que, tendo pais e parentes, não poderiam, por qualquer razão, permanecer em suas companhias;

3º. Faixa: Crianças cuja família tem um mínimo de organização e poderiam, então, ser amparadas na própria companhia dos pais.

Algumas ações eram operacionalizadas pelo Lar Fabiano de Cristo, bem como por outras Instituições beneficentes. Essa relação dava-se através de convênios. A CAPEMI, nesse período, desenvolvia um paciente trabalho ofertando apoio material às Instituições tradicionais em troca da modernização de seus métodos, conquistando assim a confiança e a compreensão de diretores e responsáveis pelas organizações, tendo como objetivo final a melhora da situação dos amparados. Com o advento da Legislação decorrente do Novo Código Civil e injunções dos órgãos controladores, a vida administrativa das entidades de previdência sem fins lucrativos entrou em severas dificuldades.

Assim, em 2006 começou uma reestruturação: a antiga CAPEMI tornou-se CAPEMI Instituto de Ação Social - CAPEMI SOCIAL, que logo passou a chamar-se CAPEMISA Instituto de Ação Social - CAPEMISA SOCIAL.

Surgiu então uma empresa para desenvolver as atividades negociais e de captação de recursos para as atividades assistenciais, CAPEMISA SEGURADORA DE VIDA E PREVIDÊNCIA uma S/A, e em pouco mais de dois anos, a identidade das instituições, incluindo as subsidiárias do grupo, foi paulatinamente modificada.

A CAPEMISA INSTITUTO DE AÇÃO SOCIAL, desde sua origem, é uma entidade sem fins lucrativos.

A CAPEMISA INSTITUTO DE AÇÃO SOCIAL fortaleceu sua atuação em âmbito nacional diante da Política de Assistência Social. Graças à sua experiência de seis décadas, passou a oferecer suporte à territórios vulneráveis onde estavam localizadas as organizações, denominadas Entidades Parceiras, que já recebiam assessoramento financeiro, além de não perder de vista o principal foco: assegurar a perenidade da Obra de Fabiano.

Hoje, a marca Capemisa está plenamente estabelecida e vinculada a todas as atividades da Assistência Social em âmbito nacional. O modelo então adotado vem se consolidando. Os índices apresentados pela Seguradora já se igualam as outras congêneres.

O Lar Fabiano de Cristo se atualiza, modernizando a sua estrutura, com a adoção de sistemas integrados, que darão cada vez melhor qualidade ao seu desempenho. A Capemisa INSTITUTO DE AÇÃO SOCIAL segue aperfeiçoando atividades de assessoramento, defesa e garantia de direitos para os mais vulneráveis, auxiliando no reordenamento e alinhamento das entidades conveniadas, que fazem parte do programa de assessoramento. Com esta ação busca-se fortalecer a rede socioassistencial em todo território nacional onde atuamos, incidindo para a construção e implementação das políticas publicas de assistência social que contribuem para o empoderamento dos cidadãos e construção de uma cidadania plena.

Assistir é educar e educar é orientar na direção do bem.

MISSÃO

Instituir, desenvolver e articular programas sustentáveis de assistência social que promovam, por meio de uma rede de proteção social e com a participação das comunidades envolvidas, o acesso de pessoas e famílias aos direitos sociais básicos.

VISÃO

Ser reconhecida como referência e modelo de instituição que utiliza estratégias de gestão para desenvolvimento dos valores humanos e sociais.

CONSELHOS

CONSELHO DELIBERATIVO
VIGÊNCIA:  02/22  a  02/25

  • Antonio de Caldas Ribeiro
  • Edson Alencar Bomfim
  • Fernando Bicalho Rodrigues
  • Fernando Ricardo de Souza Delgado
  • Janete Maria de C. Figueiredo
  • Jorge Campos Gonsales
  • Marli Ribeiro
  • Maria Emilia do Nascimento Maia

CONSELHO FISCAL
VIGÊNCIA:  02/22  a  02/25

  • Glória de Almeida
  • Iran Lima Costa
  • Nelson Roberto Andrade de Mattos
  • Carlos Eduardo Martins Cavalleiro
  • Osvaldo Henrique Magalhães de Farias

DIRETORIA

  • Janete Maria de C. Figueiredo